quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

TEMPO DE ORAR
















Às vezes a distancia nos “limita” a fazer algo pelos menos favorecidos diante de catástrofes como, por exemplo a recente tragédia no Rio de Janeiro, onde as imagens trazidas até nós pelos noticiários televisivos, sem termos o devido discernimento e entendimento, leva-nos muitas vezes no primeiro instante a questionarmos Deus, entre porquês, e esquecemo-nos de levar o verdadeiro consolo a estes desfavorecidos, que é nossa oração, nossa intercessão.
O trabalho mais poderoso que um cristão pode fazer é orar. De acordo com Paulo, a oração intercessora eficaz é um trabalho árduo (Colossences 4:12-13). Nos tempos do velho Testamento quando a nação enfrentava crises, lideres piedoso conclamavam o povo à oração, freqüentemente acompanhada de jejum. Durantes calamidades nacionais o povo jejuou (2 Samuel 1:12). Quando uma grande multidão de invasores estrangeiros veio contra o rei Josafá, ele teve medo. No entanto sua resposta imediata foi “[ ...] buscar ao Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá” (2 Crônicas 23:3). Esperaríamos que ele convocasse seu exército e os preparasse para a guerra, mas ao invés disso ele convocou um jejum e reuniu a nação para orar. Porém Deus intervém e lhe dá vitória retumbante.
O trabalho mais poderoso que um cristão pode fazer é orar.
Mesmo que estejamos muito ocupados, a oração individual e em grupos devem ser aspecto importante de nossas operações humanitárias. E a beleza da oração é que ela é algo que qualquer cristão pode fazer – velho, jovem, os sadios, os enfermos e os confinados ao leito. Quando há crises locais ou nacionais, os lideres cristãos devem convocar seu povo para um tempo especial de oração e jejum.
Aqui estão alguns motivos de oração:
• que a graça de Deus alcance os que sofrem a perda de entes queridos e bens materiais;
• que aqueles que estão profundamente traumatizados recebam ajuda necessária, e que aqueles que estão desalojados e desabrigados encontrem uma solução para a questão da moradia;
• que aqueles que estão em abrigos recebam cuidado e provisão adequados e que aqueles que são vulneráveis a ataques como mulheres e crianças recebam proteção;
• que os cristãos se levantem e se envolvam sacrificialmente em serviço relevante;
• que a Igreja seja ativada através de nossas ações e testemunho por Cristo, para a glória de Deus;
• que Deus nos guie para sabermos como nos envolver no processo de cura;
• pelo processo de socorro e reabilitação e pelos grupos envolvidos neste processo (especialmente pelas organizações e Igrejas cristãs) e pelas autoridades governamentais que são responsáveis por alocar fundos para as áreas afetadas;
• que a corrupção desperdício, falta de planejamento e qualquer outro motivo que possa atrapalhar as operações de socorro possam ser minimizados;
• por sabedoria para lideres políticos que estabelecerão as políticas que afetarão o processo de restauração;
• que haja suprimento adequado e recursos para a tremenda tarefa de recuperar as áreas afetadas;
• que através desta tragédia o mundo veja o amor de Cristo demonstrado pelos Seus seguidores às pessoas necessitadas;
• que a glória de Deus brilhe por toda a nação como nunca antes, fazendo as pessoas buscarem a Deus e encontrarem a Sua Salvação.

Trechos do livreto: Depois das Catástrofe – Ajith Fernando

Um comentário:

  1. Fico feliz em ver sua postagem amigo, alguém mais se importa. Tenho orado e perguntado a Deus qual minha parte em tudo isso. Valeu amigo deixa Deus te usar. Abraço.

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